
RIO NEGRINHO. Na manhã de sábado (22), as escolas Lucinda Maros Pscheidt e Elias Graboski foram palco da Primeira Copinha de Mini Handebol, reunindo cerca de 35 alunos para uma competição que celebrou o esporte e o trabalho em equipe.
O evento aconteceu no Ginásio Osanan Barbosa, no bairro Vista Alegre, e contou com a presença de pais, amigos, professores e ex-alunos, que prestigiaram os pequenos atletas e reforçaram a importância do projeto esportivo na comunidade. A reportagem aqui do Nossas Notícias acompanhou a atividade no local.
Para muitos pais, a volta do projeto de handebol representa mais do que uma atividade esportiva, é uma ferramenta de transformação social.
Franciele Frank de Lima, mãe da aluna Micaeli Aparecida Jungles, relembrou como a modalidade já fez a diferença no bairro.
“Minha filha está no projeto desde que ele retornou no ano ado, mas já tive essa experiência com minha irmã, que jogava quando tinha 9 anos. Como moradores do bairro, percebemos como as crianças melhoraram nas notas, disciplina e educação, especialmente com os mais velhos. O projeto foi um marco na época e estamos muito felizes com sua volta”, disse.
De atleta a treinador: a nova fase de Yuri
Um dos treinadores do projeto, Yuri Renan Meidler , cresceu no bairro e vê o handebol de uma nova perspectiva agora como técnico. Ele jogou até os 17 anos e hoje atua ao lado de Carlos Rodrigo de Morais, que foi seu professor e com quem divide a missão de incentivar os jovens através do esporte.
“É gratificante ver as duas fases: quando você é atleta e quando se torna técnico. Como jogador, às vezes não entendemos por que o professor cobra tanto. Mas, agora, estando do outro lado, percebo a importância desse trabalho. Além disso, é especial estar de volta ao bairro onde cresci e poder contribuir com esse projeto voluntário.”
Segundo Yuri, mais do que formar atletas, a iniciativa busca proporcionar oportunidades para os jovens. “Aqui tem muitos meninos talentosos e, mesmo que não se tornem jogadores profissionais, estamos tirando eles de caminhos ruins. É um trabalho que une o esporte e a cidadania”, citou.
Evolução dos atletas e próximos desafios
Carlos, idealizador do projeto, que começou em 2008 e retornou em novembro do ano ado, após a reforma do ginásio de esportes, avaliou a evolução dos alunos desde o retorno do handebol em novembro de 2024. Ele comparou o desempenho no festival realizado em dezembro com o da copinha e destacou os avanços técnicos dos alunos.
“Os alunos evoluíram muito. O básico do handebol como não dar mais de três os com a bola, não invadir a área, evitar dois dribles seguidos e saltar no momento do arremesso – foi bem executado, com pouquíssimos erros. Isso mostra que treinar e se dedicar traz resultados”, frisou o professor.
Próxima etapa sendo planejada
“No final de abril ou começo de maio, será realizada uma nova competição na Escola Aurora (Siqueira Jablonski), e antes das férias de julho, um festival reunirá os polos das escolas Lucinda, Elias Graboski e Aurora”, conclui. No final dos jogos, os alunos receberam as medalhas das mãos dos pais ou familiares presente.






