
RIO NEGRINHO. No Dia da Amizade, o Nossas Notícias conversou com Beatriz Hastchbach e Renata Ramos, amigas desde os quatro anos de idade. A história delas é uma prova de que laços verdadeiros podem superar qualquer distância e desafio. As duas se conheceram no jardim de infância do CMEI Tempo Feliz e, além de estudarem juntas, cresceram na mesma rua, a poucos metros de distância uma da outra.
“Minha mãe sempre ava na casa da Renata para irmos juntas para a escola”, relembra Beatriz.
Desde pequenas, compartilhavam tardes inteiras na casa uma da outra. “Demos trabalho! Brincávamos muito, quebramos cano de água, derrubamos PVC com cimento da garagem e até um bule de café”, conta Renata, rindo das memórias. Juntas, ouviam músicas da época, cantavam, dançavam e se divertiam sem preocupações.
Da Infância à Adolescência
A amizade se fortaleceu ao longo dos anos. Mesmo estudando na Escola Aurora Siqueira Jablonski e, mais tarde, na Escola Manuel da Nóbrega em turnos diferentes, o vínculo permaneceu firme e isso tudo antes da era dos aplicativos de celular, quando as duas avam horas ao telefone, mesmo depois de se ver pela manhã na escola.
Na adolescência, compartilharam momentos inesquecíveis no coral da Igreja Santo Antônio de Pádua, onde participaram do grupo “Amiguinhos de Jesus”.
“Nossas carreiras como cantoras não vingaram, porque, sinceramente, não éramos boas”, brinca Beatriz. Mesmo assim, a fé e as atividades da igreja foram mais um elo que as uniu.
Com a chegada da internet discada, mergulharam juntas no mundo do MSN, Orkut, Fotolog e lan houses, sempre lado a lado na transição para a era digital.
Aos 18 anos, suas vidas tomaram rumos distintos. Renata seguiu sua vocação e entrou para o convento, enquanto Beatriz permaneceu em Rio Negrinho. Mas a distância nunca abalou a amizade.
“Hoje, a tecnologia nos ajuda a manter contato. Mandamos mensagens e compartilhamos memes pelo Instagram”, conta Beatriz.
Uma vez por ano, Renata retorna à cidade e faz questão de reencontrar Beatriz e Bruna, outra grande amiga da dupla.
“Nossa amizade é um verdadeiro tesouro, uma prova de que amizades verdadeiras não apenas sobrevivem, mas florescem, independentemente das circunstâncias”, diz Renata.
O carinho entre as duas se mantém intacto ao longo dos anos.
“Sempre que conversamos, é como se nunca tivéssemos ficado longe. Ver a pessoa maravilhosa que a Bia se tornou me enche de felicidade!”, finaliza Renata.
A história de Beatriz e Renata é um lembrete de que a verdadeira amizade resiste ao tempo, à distância e às mudanças da vida. Em um mundo cada vez mais acelerado, elas são a prova de que laços sinceros e construídos na infância podem ser eternos.



