Hoje apresento aqui uma adaptação de artigo escrito por mim durante minha pós graduação em Psicologia Corporal na categoria Pedagógica, no Centro Reichiano de Curitiba (PR). Intitulado “A SOMATOPSICODINAMICA”, o trabalho teve a orientação de José Henrique Volpi ( psicólogo, analista Reichiano, especialista em Psicologia Clínica, Anátomo-Fisiologia, Hipnose Eriksoniana e Psicodrama; mestre em Psicologia da Saúde (UMESP), doutor em Meio Ambiente e Desenvolvimento (UFPR) e diretor do Centro Reichiano-Curitiba/PR) e Sandra Mara Volpi ( psicóloga, analista Bioenergética (CBT), supervisora em Análise Bioenergética (IABSP), especialista em Psicoterapia Infantil (UTP), psicopedagoga (CEP-Curitiba), mestre em Tecnologia (UTFPR) e diretora do Centro Reichiano, em Curitiba/PR).
PARA LEMBRAR
As observações analisadas neste estudo científico pretendem enfatizar que problemas de visão podem esconder causas emocionais que podem ser tratadas por terapias mas não anulam a necessidade de acompanhamento convencional por parte de um médico oftalmologista. MEU NOME É SIMONE CHAGAS, sou mulher, esposa, mãe, formada em Gestão de Negócios pela UnC Rio Negrinho, formada em Massoterapia com ênfase em massagem terapêutica e estética, aromaterapia e reflexologia podal pelo NES de Blumenau (SC). Curso a última fase da pós graduação em Psicologia Corporal no Centro Reichiano em Curitiba ( PR ) e sendo empreendedora, atendo no Espaço Terapêutico Viver Bem. Para falar comigo você pode entrar em contato via telefone ou whatsapp pelo número (47) 9. 91530785!Boa leitura! 🙏
O que muitas pessoas não sabem, ou não imaginam, é que nossas couraças iniciam-se na gestação desde a fase embrionária e vão se agregando ou se diluindo em cada fase da vida, de acordo com a energia recebida e gerada por nós mesmos. Reich fala sobre a energia que opera no corpo e pede que levemos em consideração o destino dessa energia, sua distribuição, sua repartição e sua economia em relação com os processos fisiológicos, a vida emocional, o equilíbrio neurovegetativo e as tensões orgânicas.OLHOS: O PRIMEIRO BLOQUEIO DE COURAÇA, DESDE A GESTAÇÃO

REAÇÃO DO RECÉM NASCIDO COM RELAÇÃO AO AMBIENTE QUE ACABA DE ENCONTRAR

SER HUMANO: UM MAMÍFERO ÓTICO
Conforme Navarro (1995), o ser humano é um mamífero ótico, pois um terço de suas vias nervosas é destinado aos olhos. O olho, assim como o nariz e o ouvido pertence ao primeiro nível, e quando nasce deveriam ser integrados num funcionalismo unitário, do contrário o indivíduo perde contato com a realidade, o que pode acarretar falsos contatos e até dissociações. Ainda em conformidade com Navarro, 1995, todas as chamadas doenças orgânicas, no nível dos olhos, têm sua etiopatogenia numa êxtase energética. Essa êxtase é um terreno propício para o desenvolvimento de micróbios, fungos e vírus que se encontram na nossa pele. A sintomatologia de um processo inflamatório é o mecanismo biológico de eliminação do excesso energético local, mas quando há desenvolvimento de um microrganismo, encontramos o que se chama de infecção. (NAVARRO, 1995, p.39).DOENÇAS QUE SE REFEREM AOS OLHOS
Frederico Navarro lembra-nos que entre as doenças mais importantes, no que se refere aos olhos, estão: – As blefarites, inflamações da borda das pálpebras; – O terçol, inflamação de uma glândula da borda das pálpebras; – O calázio, inflamação crônica degenerativa de uma glândula da borda da pálpebra (glândula de Mobius); – As conjuntivites, inflamações da mucosa da parede interna das pálpebras: agudas, crônicas, alérgicas, infecciosas; – O tracoma, inflamação crônica degenerativa da mucosa conjuntiva, endêmica nos países ensolarados; – As ceratites, inflamações da córnea; – As irites, inflamação da íris; – As oftalmias, inflamações de todo o globo ocularDOENÇAS DOS OLHOS E EMOÇÕES
Navarro,1995 continua falando ainda do primeiro nível, referindo-as biopatias: O deslocamento da retina, onde se fixa a imagem visual, ocorre em indivíduos que vivem em uma condição extrema de tensão associado a um traço de caráter depressivo com repressão das lágrimas; o indivíduo não tem mais vontade de estar em contato da realidade por meio dos olhos, e a sua única maneira de desligar ou seja de realmente não enxergar o que está acontecendo é chegar ao deslocamento da retina, a retina torna-se então edematosa, como se a pessoa chorasse por dentro, em sua cabeça O glaucoma, causado pelo aumento da pressão intra-ocular, atinge os indivíduos que escondem uma agressividade associada a uma profunda depressão, esses indivíduos se sentem obrigados a conservar os olhos bem abertos para permanecerem atentos à realidade e bloqueiam as emoções nesse nível As perturbações clássicas de Visão- Astigmatismo, miopia, hipermetropia, presbiopia (vista cansada); são sempre consequência de uma tensão crônica dos músculos externos do olho e do músculo ciliar, que é interno.Essa tensão está diretamente relacionada com as tensões psicológicas sobrevindas após o nascimento. Sendo assim Navarro continua a descrever as biopatias: O Astigmatismo, que surge durante os primeiros dias de vida , faz com que veja desfocado , o que remete aos olhos embaçados pelas lágrimas. O astigmata se queixa de confusão de idéias e dificuldade de concentração e diz que tem necessidade de se localizar A miopia, instala-se frequentemente durante a amamentação, quando a mãe não está totalmente disponível para o bebê. Assoberbada por preocupações, ela apresenta um rosto, uma atitude e até mesmo um modo de segurar o bebê que torna o aleitamento mecânico, ou seja, pouco gratificante. O bebê, olhando alternadamente o rosto da mãe e o bico do seio, executa com maior ou menor sucesso a acomodação e a convergência. O míope afirma ter necessidade de estar perto das coisas para vê-las, é incapaz de ver longe, tanto no sentido literal quanto no figurado
NAVARRO + TERAPIA DE BATES
E nesse contexto de bloqueios e níveis de couraças do qual Frederico Navarro tanto nos ensina que podemos associar a terapia de Bates (Dr. Bates), que por sua vez, lançou a teoria de que o olhar se adapta às várias distâncias, não pela mudança da forma da menina dos olhos, mas pela mudança nas dimensões do próprio globo ocular. Em outras palavras, o olhar se adapta a distâncias variáveis por meio dos músculos extrínsecos do globo ocular em suas diferentes pressões sobre a menina dos olhos. O globo ocular é movimentado por seis músculos- um de cada lado, um em cima, um por baixo e dois ando parcialmente em torno do meridiano do globo ocular, um na parte superior, outro na inferior. Os quatro primeiros são chamados “músculos retos” e os dois últimos “músculos oblíquos”. Á custa de muita pesquisa e longas experiências, o Dr Bates percebeu que muitos males da vista podiam ser curados; não apenas aliviados; uma vez que as falsas causas podiam, na maioria das vezes, ser removidas, permitindo que os olhos recuperassem a perfeita saúde e normalidade como qualquer outra parte do corpo – salvo se existisse alguma condição de degenerescência. O olho, contudo, raramente é o ponto de partida de qualquer moléstia degenerativa. Durante vários anos observou cada vez com menos interesse a teoria de Helmholtz (Hermann Helmholtz, 1821 – 1894, publicou em 1856 o “Manual de Óptica Fisiológica”), que era então, e ainda é, a teoria aceita por muitos oftalmologistas. Tal teoria está fundamentada na premissa de que é a mudança nas dimensões das lentes oculares que permite ao olho enxergar a diversas distâncias. Em outras palavras, foca-se mudando o tamanho do cristalino (dilatando ou retraindo). Embora uma grande porcentagem dos distúrbios visuais não pudesse (e ainda nãopode) ser explicada pela teoria de Helmholtz, ela foi o único método de tratamento da vista por mais de um século.QUANDO O MÉDICO NÃO VERIFICA NENHUMA PATOLOGIA DEGENERATIVA E NENHUM PROBLEMA DIRETAMENTE LIGADO A PROBLEMAS VISUAIS
De um grande número de pessoas que am pelo meu consultório, as que usam óculos, na maioria das vezes, não necessitam tratamento dos olhos, mas sim de tratamento ou conselhos para algum outro tipo de problema ou estado patológico que resulta em fraqueza. A maioria faz uso de óculos, mas sem grandes resultados, já que os olhos não são a causa real do distúrbio. Muitos têm como responsáveis por suas perturbações visuais condições físicas gerais de fraqueza que afetam ativa e visivelmente os olhos. Outros têm uma leve perturbação na vista e podem ficar completamente aliviados limitando o tratamento apenas ao entendimento e à execução dos procedimentos do Sistema Bates. Bates descreve, que se no exame realizado por um médico de confiança não for verificada nenhuma patologia degenerativo e nenhum problema diretamente ligado aos nervos visuais, o mais razoável é dar uma chance aos olhos e tentar readquirir um bom estado de saúde geral; o mais perfeito possível. Este procedimento é muito mais sensato do que colocar um par de cangalhas sobre o nariz e ar o resto da vida com essa muleta, gastando muitas horas do seu valioso tempo curvado, de joelhos, a procurar nos cantos os óculos que você perdeu “não sabe onde”. Dores de cabeça associadas à leitura, além de cansaço visual podem ter sua origem no mal estado dos dentes, na manifestação de sinusite por excesso de catarro, ou ainda na prisão de ventre. Como característica haverá um certo congestionamento na camada externa do olho, dando-lhe um aspecto ligeiramente vermelho.SINAIS DESAPARECERÃO
Bates ( 1999), fala que estes sinais desaparecerão rapidamente com os exercícios apropriados de relaxação e estímulos à musculatura dos olhos. Logicamente há que se eliminar o catarro e pesquisar os dentes. Eliminadas as possibilidades de congestionamento ou inflamação nos órgãos da face, dedique-se a melhorar a saúde geral e do sistema muscular. Inicie com cuidados na alimentação e especial atenção à função intestinal. Se necessário, uma hidroterapia de cólon para tonificar e aumentar a eliminação. O estado tóxico devido à má excreção, envenena os olhos e afeta seriamente o seu funcionamento. Para livrar-se dessas toxinas, é preciso evacuar todos os dias.A IMPORTÂNCIA DO EQUILÍBRIO DO ESTADO EMOCIONAL E DO SISTEMA NERVOSO PARA O FUNCIONAMENTO DA VISTA NÃO PODE SER MENOSPREZADA

NAS CRIANÇAS


- Matheus de Souza, DC. DM. COMO ENXERGAR BEM SEM ÓCULOS. São Paulo: Copyright, 1995